Feliz do município que conta com um espaço democrático e cultural com o nome de Mercado Público! Todas as cidades deveriam contar com um mercado para chamar de público. 

Hoje vou contar a origem deste ponto turístico de Florianópolis que completa 126 anos. 

Tombado como patrimônio artístico, arquitetônico e histórico de Florianópolis, o seu registro começou entre os séculos XVIII e XIX, quando ainda nem havia estrutura física.

Os ilhéus que viviam por ali comercializavam vários tipos de produtos na praia, que fica na frente da atual praça XV de Novembro.

Eles contribuíam para abastecer os navios que seguiam para o Rio do Prata e oceano afora.

A história do prédio começou em 1845, quando foi noticiado que Dom Pedro II visitaria a região.

Como forma de esconder a situação precária e a falta de higiene, as barracas foram retiradas com a promessa de que um novo local seria construído.

Em 1848, uma lei aprovou a construção do mercado que ficaria no Largo do Palácio, à beira mar.

Com a falta de verba, a obra parou entre 1849 e 1850, quando o governo solicitou uma verba para a continuação da construção. O prédio ficou pronto.

O que podemos encontrar?

Com base nessa história de comércio, atualmente, o que encontramos no mercado não fica restrito apenas à venda de produtos alimentícios.

Podemos encontrar nesse espaço sapatarias, empórios e venda de vestuários.

Entre os principais produtos estão os peixes e frutos do mar, legumes e verduras, cachaças, pastel, artesanato local, souvenirs e utensílios para cozinha.

Além disso, o local virou point cultural, como exposições, shows e um centro de convivência. Os eventos acontecem no vão central do mercado.

Quais foram as mudanças feitas na estrutura?

A história do prédio, também, conta com alguns acidentes e desastres. Em 1998, houve um vazamento de gás que deu início a um incêndio na estrutura, mas, como foi controlado rapidamente, não comprometeu o espaço.

Em 2005, a ala norte sofreu um incêndio causado por uma fritadeira elétrica. O fogo destruiu todo o comércio dessa ala. Como foi muito comprometido, o mercado passou por uma reforma na parte interna.

Em 2013, um novo incêndio atingiu o mercado, também na ala norte. Esse acidente ficou restrito apenas a um box e não causou mais danos.