Zagueiro está há um ano no Massa Bruta e, em entrevista ao ge, fez balanço deste período Três vitórias seguidas. Algo que não acontecia com o Red Bull Bragantino há quase dois anos é agora a realidade do Massa Bruta. Além disso, o Braga não sofreu gols nos últimos três triunfos, sobre Botafogo, Sport e Cruzeiro.
Zagueiro Pedro Henrique, do Bragantino, em partida contra o Sport
Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
O zagueiro Pedro Henrique, que completa um ano no Bragantino, celebra essa sequência de vitórias sem sofrer gols.
– É fruto do trabalho de todos. Do professor Seabra, do nosso... Inclusive, não é só a defesa. São todos que ajudam a marcar, a fazer aquilo que o professor pede. Fazendo assim, dificilmente vamos tomar gols. Também temos tido oportunidades de fazer mais gols. É uma evolução nítida – disse em entrevista ao ge.
O Bragantino tenta ampliar a sequência de vitórias e de jogos sem sofrer gols neste domingo, 27. Às 20h30, o time enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Brasileirão.
Pedro Henrique, zagueiro do Bragantino
Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
A última vez que o Massa Bruta encarou o Peixe foi nas quartas de final do Paulistão, também na Vila Belmiro. Na ocasião, o Braga foi derrotado por 2 a 0 e foi eliminado. Um dos gols do Santos foi marcado por Neymar, que não estará em campo neste domingo por causa de uma lesão na coxa.
– Tem muita diferença (de um jogo para o outro). A gente vinha de uma viagem longa (após encarar o Souza na Paraíba, pela Copa do Brasil). Logo em seguida, tivemos as quartas. O tempo de recuperação agora é maior. Não é desculpa, mas são muitos jogos. Quando tem uma semana para trabalhar, descansar, o desempenho muda. Estamos mais inteiros fisicamente, mais preparados. O Paulistão serviu de aprendizado para fazermos tudo o que estamos fazendo no começo do Brasileiro – destacou Pedro Henrique.
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– Vai ser um adversário muito difícil. Jogar na Vila contra o Santos é complicado. Mas temos totais condições de fazer uma grande partida. Continuar nessa mesma pegada, nesse mesmo ritmo. Sem dúvida, (o Neymar é) um jogador de extrema qualidade. Dispensa comentários. Mas não estamos pensando que ele não vai estar. Nós estamos trabalhamos para enfrentar qualquer adversário, para mostrar nosso futebol – completou.
Confira abaixo outros trechos da entrevista com o zagueiro Pedro Henrique:
ge - Qual avaliação faz deste primeiro ano no Bragantino?
Pedro Henrique: Fiquei muito feliz de chegar ao Red Bull Bragantino. Já tive uma curta passagem em 2015 por aqui, antes da Red Bull. Chegar e ver tudo o que se formou foi muito bom. Foi um primeiro ano de muito aprendizado. Não teve títulos, acabando brigando contra o rebaixamento. Foi uma situação difícil ano passado. Mas todos nós conseguimos evitar o rebaixamento. Neste ano, começamos um pouco abaixo e agora já conseguimos o entrosamento que necessitávamos. Estamos fazendo bom início de Brasileiro. Isso que merecíamos, isso que o todos nós queríamos. É manter esse foco.
Pedro Henrique, zagueiro do Bragantino, em partida contra o Fluminense
Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
ge - Quais foram as lições que 2024 deixou?
Pedro Henrique: Ano passado, a gente se preocupou com muitas competições. Sul-Americana, Copa do Brasil. Esquecemos do Brasileiro. Fomos deixando, partida por partida. Tivemos confrontos diretos, jogos importantes em casa e que tomamos gols no fim... Mas aprendemos no ano passado para não cometer esse mesmos erros. Neste início de Brasileiro, temos sido mais sólidos.
ge - Quando você chegou, era o Pedro Caixinha. Depois, veio o técnico Fernando Seabra. Mudou algo para você com essa troca de treinadores?
Pedro Henrique: Quando cheguei, o Caixinha já não estava conseguindo extrair o máximo dos atletas. Mas o Caixinha é uma pessoa que gosto muito. Pessoa que me ajudou muito. É o cara que me trouxe para cá. Sem o aval dele, não estaria aqui. Depois, vem o Seabra. Consegue, junto com o grupo, com todo o clube, nos salvar. Então, a gente comprou a ideia do Seabra, logo de cara, para se livrar. São dois grandes profissionais.
Zagueiro Pedro Henrique em treino do Bragantino
Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
ge - Você chegou com a missão de ser o substituto do Léo Ortiz, que era capitão do time e teve uma trajetória marcante no clube. Você assumiu a titularidade e vem se mantendo no time...
Pedro Henrique: Fico muito feliz. Por onde passei, sempre tive oportunidade de jogar. Sempre dei o meu melhor. O Léo é um grande jogador. Me contrataram por tudo o que fiz no Corinthians, no Athletico-PR. Mas é diferente. O Léo era capitão, um dos ídolos da torcida. Mas também vim com uma bagagem. Tudo o que aprendi, com grandes profissionais. Muito feliz por me firmar aqui. Espero continuar aqui, quem sabe ser um ídolo para torcida como o Léo foi. É continuar fazendo o meu trabalho.
ge - Nesses jogos sem sofrer gols, seu companheiro de zaga tem sido o Guzmán. Ele também se firmou no time titular. Como tem sido atuar ao lado dele?
Pedro Henrique: Tem sido muito bom. Um jogador que dispensa comentários, tem virtude física, tem feito bons jogos também. É um grande jogador. As coisas ficam fáceis ao jogar ao lado de jogadores como ele. Mas também temos outros grandes zagueiros no elenco. São novos, bem maduros, como o Eduardo e o DG. Todos têm grandes qualidades. Feliz por estar jogando com o Guzmán, mas nossa temporada tem muitos jogos. A gente tem que estar com contato com todos, entrosado com todos, para poder continuar nessa pegada.
ge - Quais os planos para a sua carreira?
Pedro Henrique: Sou uma cara que planejo o hoje. Lógico que fazendo grandes partidas, mostrando meu potencial, vão se abrir outras portas, como no exterior. Mas primeiro eu penso aqui. Tenho dois anos de contrato ainda. A ideia é ganhar títulos aqui. Penso só no Red Bull Bragantino. Jogando bem aqui, as coisas vão acontecer naturalmente. Quando vim para cá, apareceram muitos clubes, mas optei pelo projeto. A ideia é fazer grandes partidas e mostrar meu potencial.
ge - Vocês estão no G-4 do Brasileirão. Qual é a meta do time para o campeonato?
Pedro Henrique: Nossa meta é ir jogo a jogo. Pensar em pontuar o máximo possível neste primeiro turno. Depois, fazer aqueles pontos mágicos para ver se dá para pensar em título, em Libertadores ou Sul-Americana. Mas temos que pensar nos pontos agora. Sempre estar pontuando, tanto em casa quanto fora.
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